2018 terminou com um tonzinho triste para o nosso querido face.
Em uma pesquisa feita pela Edison Research e pela Triton Digital que analisam os dados sobre Facebook desde 2008, pela primeira vez, o uso do Facebook entre maiores de 12 anos diminuiu nos Estados Unidos em relação ao ano anterior. Isso, somado à queda observável do engajamento espontâneo na rede social, trouxe uma constatação pra boca do povo: o Facebook está mortíssimo!
Mas, será mesmo?
Com 2,2 bilhões de usuários mundiais e 127 milhões de usuários brasileiros (até o fechamento desse texto), o Facebook é ainda hoje a maior rede social utilizada no Brasil. Só daí a gente vê que de morta não tem nada, né?
E é a partir disso, que podemos explicar a queda no engajamento e alcance de publicações. Como?
Quanto mais usuários, mais conteúdo compartilhado. Quanto mais conteúdo compartilhado por milhares de pessoas, mais difícil você ter acesso a diversos tipos de conteúdo de forma orgânica, né?
Então se você fez uma publicação e a mesma recebeu pouca interação, não é necessariamente um flop porque as pessoas não gostam do que você está falando, mas pelo fato da plataforma não entregar tudo que você posta para todo mundo.
Além disso, com as novas mudanças no algoritmo da rede, que dão prioridade a conteúdo de amigos e família no lugar de posts comerciais (de páginas em geral), é importante adaptar os modos de divulgação e o que é postado.
Quer dar um up na Fanpage da sua empresa? Olha essas dicas e mão na massa!
1 – Conteúdo interessante = engajamento espontâneo: no Facebook, a experiência e o relacionamento são prioridade. Por isso, se você quer conquistar seu público, produza um conteúdo que ele quer ver (vale humor, utilidade pública, curiosidades).
2 – Considere o impulsionamento: tem uma promoção legal? Quer divulgar o seu negócio? Utilizar a ferramenta de impulsionamento faz com que seu post consiga atingir ainda mais gente.
3 – Procure conteúdo relacionado a sua empresa, que seu público também gosta: grupos interessantes, páginas de séries e filmes, não esqueça pesquisar onde seu target está, certo?
Ainda não tá convencido de que o Facebook vive?
O Facebook Watch, o Marketplace, as Lives e Estreias estão aí para provar o contrário.
O Facebook Watch, por exemplo, permite que os usuários assistam a programas originais completos enquanto interagem na rede social. Zuckerberg inclusive comprou alguns direitos de transmissão. Além disso, outras personalidades da mídia também têm lançado episódios exclusivos através da plataforma, como foi o caso da família Kardashian.
O recurso tem sido descrito como um híbrido de YouTube e Netflix. Você quer, @?
E as Lives e Estréias, não precisa nem comentar, né? Inclusive já falamos delas no nosso último texto.
E o Marketplace, você conhece?
Sabe aqueles grupos de compra e venda do Facebook? Imagina isso tudo organizado em uma plataforma?
O Marketplace ajuda a gerenciar a compra e venda de produtos entre usuários da rede social e funciona de forma gratuita. Inicialmente, a promessa era atender um público de mais de 450 milhões de pessoas por mês, que já acessavam normalmente os grupos de vendas. Agora, com uma interface especializada, essas ações ficam mais práticas.
Como funciona?
É possível descobrir produtos à venda em regiões próximas, por geolocalização, adicionar fotos, descrição e preço. A transação do valor ou entrega não são feitos pelo Facebook.
O Facebook não está morto, ele está tendo algumas mudanças no algoritmo por conta da quantidade de usuários, mas continua inovando em questões de novidades dentro da plataforma. E o nosso conselho sobre isso é: se adapte! Se a rede mudou, mude com ela, acompanhe as novidades e faça parte dela em vez de parar de utilizá-la.
Mas se você quer um exemplo de como um conteúdo orgânico e irreverente pode fazer sucesso na rede, é só dar uma olhada na página do Cemitério da Jardim Ressurreição. Depois disso, vamos ver quem morreu.
Este texto é uma colaboração de Cynthia Oliveira & Ive Brito.